Perguntas Frequentes
Descubra tudo aquilo que a Hipnose pode fazer por si.
Define-se HIPNOSE como sendo um Estado Natural de Consciência Alterado, promovido por um Estado de Foco e Concentração muito grande que leva Corpo e Mente a dissociar-se, por meio da hétero sugestão.
Sendo um Estado Natural da condição humana, significa que qualquer pessoa pode ser sugestionada através de determinados estímulos, quer sejam eles, externos ou internos.
Quanto maior for o Foco de Atenção nos estímulos, mais profundo irá se dar o processo de Consciência Alterado. O que por sua vez, significa que a pessoa perde (por interesse próprio) a referência do mundo envolvente ou momento presente, focando-se apenas no estímulo de interesse.
Um bom exemplo de estar num estado de hipnose, é o estado de apaixonado.
Quando se encontra apaixonado, o estado de foco de atenção na outra pessoa é habitualmente tão grande que se perde a noção de tempo.
Hipnose, não é dormir ou ficar inconsciente.
Para que o estado dissociativo aconteça, são dadas sugestões para que a pessoa feche os olhos e sinta todo o seu corpo muito relaxado. Por isso, sempre que se vê uma pessoa em estado hipnótico ela aparentar estar a dormir, no entanto, não se encontra num estado de sono fisiológico, mas sim num sono terapêutico. Ou seja, a pessoa continua a ouvir as sugestões ou instruções que lhe estão a ser dadas, durante o processo, sem nunca perder o controlo durante toda a sessão.
Numa primeira fase será efetuada uma pré-avaliação de caso, análise de história clínica, avaliação de antecedentes psiquiátricos, estabelecimento de objetivos terapêuticos e testes de sugestionabilidade.
Antes da hipnose, pode existir a necessidade de um módulo de Psico Educação que auxiliará a pessoa a desbloquear alguns conceitos que serão uteis durante a hipnose.
Nas sessões de hipnoterapia, umas poderão incidir na limpeza mental e outras na programação mental dos objetivos estabelecidos.
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Não existe nenhum perigo em fazer hipnoterapia.
No entanto, existem algumas das técnicas de hipnose que não podem ser utilizadas em pessoas com esquizofrenia, grávidas, epilepsia ou tensão ocular.
A duração média de uma sessão de hipnose em jovens e adultos é de 1h30m, podendo na 1ª sessão ir até 2h.
As sessões com crianças, tem a duração média de 30 a 45 minutos.
A Depressão é uma das psicopatologias mais comuns que pode atingir qualquer pessoa, em qualquer idade, embora tenha maior prevalência no sexo feminino.
A Depressão carateriza-se pela presença de sentimentos de tristeza profunda persistente no tempo, sensações de vazio, sensações de cansaço e falta de interesse na maioria das atividades, associada a sintomas de humor irritável, choro compulsivo e sem motivo, alterações do apetite e sono.
Através das técnicas de limpeza mental da hipnose clínica, é possível ir até à origem do problema que desencadeou a Depressão e resignificar as emoções dos acontecimentos traumatizantes, fazendo com que a pessoa consiga ter uma visão partilhada dos acontecimentos e gerar novas estratégias de enfrentamento.
Importante: O uso das técnicas de hipnose clínica não dispensam o uso de psicofármacos aconselhados pelo médico de família ou psiquiatra, podendo mesmo ser recomendado à pessoa o seu uso, numa primeira fase.
A idade mínima recomendada para fazer hipnose é de 6 anos .
Para crianças com idade inferior à recomendada, são dadas técnicas básicas de sugestionabilidade aos pais.
As técnicas de relaxamento são aconselháveis a crianças, desde tenra idade.
Existem técnicas relaxamento básicas que podem ser aplicáveis a bebés, a partir dos 3 meses de idade, através de sons suaves e relaxantes.
As práticas de hipnose clínica aplicada como terapia de programação mental para crianças só devem ser utilizadas em crianças com idade igual ou superior 6 anos, dependendo da maturidade do seu desenvolvimento linguístico e cognitivo.
Numa primeira fase, será feita uma avaliação de caso, análise de história clínica da criança e dos pais, consentimento informado de ambos os progenitores e estabelecimento de objetivos terapêuticos.
Posteriormente, serão efetuados a testes de sugestionabilidade à criança, para avaliação de técnicas, procedimentos e adequação de quadros imagéticos.
Antes da hipnose infantil, pode ser sugerido um tratamento específicos aos pais.
Habitualmente, as crianças espelham problemáticas parentais e pode existir a necessidade de se encontrar um ponto de equilíbrio emocional com os progenitores ou ainda, fazer uma Psico Educação que auxiliará os pais a lidar com algumas situações ou a adotar novas estratégias de resolução de problemas.
Nas sessões de hipnose infantil é sugerida à criança que escolha um adulto (mãe ou pai) para o acompanhar durante as sessões. Dependendo do tamanho e peso da criança, pode ser aconselhado que a criança faça a sessão deitada no colo do adulto.
Habitualmente os pais de crianças , recorrem à hipnose clínica para ajudar filhos com dificuldades escolares, hiperatividade, défice de atenção, comportamentos de oposição, alterações de humor, depressão infantil, síndrome de abandono, tendência obsessiva-compulsiva, problemas alimentares, dificuldade de regulação emocional, gaguez, entre outras.
No caso dos adolescentes, a ajuda pode estar associada a questões do foro sexual, depressão, dependências químicas, preparação para exames ou fobias especificas.
Numa primeira fase o procedimento é muito semelhante ao de uma consulta de psicologia.
No caso das crianças com menos de 12 anos, a criança escolhe um dos progenitores para o acompanhar durante todo o processo hipnoterapêutico, ou seja, a criança pode fazer o tratamento no colo do progenitor, acompanhando física e mentalmente todas as sugestões que vão sendo dadas à criança.
O uso das técnicas de hipnose clínica são dirigidas para a programação ou reprogramação mental. O psicólogo acompanha a criança e a pedopsiquiatria medica, ou seja, as disciplinas complementam-se ou podem ser utilizadas de forma independente.
Imaginemos o seguinte cenário:
Você é um jornal a preto e branco.
Vai ao Psiquiatra e com a ajuda da regulação química da medicação, passa a ser um jornal a cores. O Hipnólogo é o editor do Jornal, ou seja, aquele que conjuntamente com a sua equipa (cliente, pais e jovens), só estão preocupados com os grandes títulos, aquelas letras gordas da primeira página. Trabalham os temas que entram ou saem em cada edição. O psicólogo é o jornalista, aquele que escreve o corpo da notícia ou acompanha os acontecimentos.